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ANTI-INFLAMATÓRIOS - VILÕES DO TRATO GASTROINTESTINAL (TGI)

Os medicamentos anti inflamatórios não seletivos são grandes agressores do trato gastrointestinal, podendo causar úlceras, gastrites e lesões agudas de mucosa (LAM). Eles agem inibindo uma enzima que protege a mucosa gástrica e intestinal. Inflamações do intestino, as famosas colites, estão cada vez mais associadas ao uso  inadvertido de anti-inflamatórios.

Alguns fatores que contribuem para maiores complicações são:

-Pessoas com idade avançada > 65 anos;

-História prévia de úlceras;

-Tabagismo e consumo exagerado de álcool;

-Pessoas com hipertensão, diabetes, doenças cardíacas;

-Infecção pelo H.pylori;

-Uso prolongado e em associação com mais de um anti-inflamatório ou outras medicações.

Evite a automedicação e procure sempre um médico antes de usá-los. Cuide de você e da sua saúde!

 

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CÂNCER DE ESTÔMAGO

O câncer gástrico é o terceiro mais comum entre homens e o quinto mais comum entre as mulheres, no Brasil. 

A idade mais avançada é um grande fator de risco, sendo que homens entre 60-70 anos são os mais afetados, mas isso não é regra, vide o caso do ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que veio a falecer da doença aos 41 anos de idade.

Os principais fatores que contribuem para o câncer gástrico são:

-Idade avançada - >65 anos;

-Obesidade e excesso de peso;

 

-Consumo excessivo de álcool, sal e alimentos ricos em conservantes; 

 

-Tabagismo;

 

-A associação tabagismo + álcool ou + cirurgia prévia de estômago; 

 

 -Doenças pré existentes no estômago, incluindo a infecção pelo H.pylori;

 

-Exposição à radiação, a agrotóxicos e a outros compostos químicos;

 

-Ter parentes de 1° grau com a doença. 

Os principais sintomas são: emagrecimento espontâneo e sem causa aparente, falta de apetite, náuseas e vômitos, dor abdominal persistente, sensação constante de estômago cheio.

O diagnóstico é feito através da endoscopia com biópsias da lesão e, caso confirmado pelo gastroenterologista, o paciente deverá ser encaminhado ao oncologista que decidirá sobre o melhor tratamento, a depender do estágio da doença. Os casos que já apresentarem metástases são mais graves e apresentam pior prognóstico.

O controle de peso, a prática de atividades físicas regulares, o consumo controlado de álcool, alimentação adequada  e pobre em condimentos, e o hábito de não fumar são as principais medidas de prevenção do câncer.

 

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CONSTIPAÇÃO INTESTINAL - ‘PRISÃO DE VENTRE OU INTESTINO PRESO’

Considera-se um hábito intestinal normal, aquele que acontece até 3x por semana e até 3x/dia, com fezes formadas e lisas. Nos casos de constipação intestinal, há dificuldade na evacuação que pode demorar muitos dias para acontecer ou vir acompanhada de esforço demasiado, dor e até mesmo sangramento.

As principais causas estão relacionadas a maus hábitos de vida como o sedentarismo, alimentação inadequada, obesidade, estresse emocional. Outras causas que devem ser sempre descartadas são as doenças da tireóide (hipotireoidismo), o uso de medicamentos (antidepressivos como a amitriptilina, opióides), problemas anatômicos e dissinergismo assoalho-pélvico.

Os principais sintomas são dificuldade em evacuar, inchaço, desconforto e cólicas abdominais, produção excessiva de gases e a sensação de evacuação incompleta. Muitas vezes, as fezes endurecidas podem causar fissuras anais e doenças hemorroidárias. Os distúrbios emocionais como irritabilidade, insônia e ansiedade também podem acompanhar o quadro.

O diagnóstico costuma ser feito após boa e detalhada conversa com seu médico e realização de alguns exames para descartar patologias listadas acima. 

Como medidas de tratamento inicial, podemos citar: 

1. Aumentar a ingestão de fibras em geral,  frutas (kiwi, mamão, laranja, ameixa) e legumes (folhas verdes, abóbora, lentilha, feijão, grão de bico);

2. ÁGUA: beber mais do que 2 litros de água por dia;

3. Diminuir o consumo de alimentos processados, industrializados e ricos em gorduras;

4. Evitar o consumo exagerado de álcool e não fumar;

5. Promover a realização de atividades físicas diárias e regulares - combate ao sedentarismo e ao excesso de peso;

6. Combater o estresse e a ansiedade -  cuidar da mente, através de atividades de relaxamento como meditação, caminhadas, ter um tempo para descansar e ‘desligar’ do mundo exterior;

7. Buscar um sono adequado, tranquilo e reparador;

8. ‘Higiene da evacuação’: educar a mente e o intestino -criar o hábito diário de sentar no vaso e se concentrar para tentar evacuar;

9. Apoiar os pés sobre um ‘calço´ - isso melhora a anatomia fisiológica e estimula o reflexo de saída das fezes.

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DOENÇA CELÍACA -

A doença celíaca é uma doença auto imune em que as pessoas acometidas, quando ingerem alimentos com glúten, desenvolvem uma inflamação da mucosa da primeira porção do intestino. Essa inflamação gera atrofia e alteração da superfície de absorção, levando aos principais sintomas da doença: diarreia e dificuldade de absorção de alguns nutrientes como o ferro e o magnésio, sensação de estufamento e desconforto abdominal após a ingestão de alimentos com glúten. Outros sintomas relatados pelas pessoas também são: dores de cabeça, sensação de inchaço do corpo, problemas de pele e dor nas articulações, indisposição e até mesmo quadros depressivos, o que nos mostra como a doença é complexa. 


Caso você sinta estes sintomas, é interessante agendar uma consulta a fim de que exames de sangue e endoscopia sejam realizados e seu diagnóstico seja feito o quanto antes. 


É muito importante que na fase de diagnóstico, você deve estar consumindo alimentos com glúten que só devem ser retirados da dieta APÓS o diagnóstico. Caso contrário, os exames podem mostrar-se normais, retardando o início do tratamento, podendo 

levar às complicações da doença. Fuja das dietas da moda e NÃO suspenda o glúten, caso você tenha suspeita de Doença Celíaca.


Após o diagnóstico firmado, a suspensão de alimentos com glúten da dieta é obrigatório. Isso faz com que o intestino se regenere, os sintomas desapareçam e o paciente retome sua qualidade de vida. 

 

Trata-se de uma doença de grande impacto emocional e social, já que a presença do glúten na nossa cultura é muito frequente. Por isso, no momento do diagnóstico, um bom e sensível acolhimento faz toda diferença, visto que a doença ainda não possui cura e a restrição ao glúten deverá ser para vida toda. Um acompanhamento multidisciplinar com psicoterapeutas e nutricionistas faz grande diferença para o sucesso do tratamento.

 

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DOENÇA DO REFLUXO (DRGE) NA CIRURGIA BARIÁTRICA

A obesidade é um grande fator de risco para DRGE e suas complicações - esofagites graves, o Esôfago de Barret, as úlceras esofágicas. A pessoa com obesidade apresenta fatores e alterações anatômicas que favorecem o surgimento de azia e da doença do refluxo:

1. A pressão dentro do abdome é maior;

2. O tempo de esvaziamento gástrico é mais lento (o alimento demora mais para ser encaminhado ao intestino);

3. A pressão do Esfíncter Esofágico Inferior (EEI) é menor, ou seja, a válvula protetora entre o esôfago e estômago está mais “frouxa”;

4. Os riscos de formação de hérnia de hiato é maior, devido as alterações da anatomia, principalmente se a técnica utilizada for a Sleeve.

A cirurgia bariátrica te faz perder peso? Sim, mas se você não alterar seus hábitos alimentares e seu comportamento, é possível que seus sintomas de refluxo persistam ou até mesmo piorem mesmo que emagreça e complicações mais sérias como o Esôfago de Barret (lesão pré cancerígena) podem surgir. 

Converse sempre com seu médico. 

 

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DOENÇA DIVERTICULAR, DIVERTICULITE E ESTENOSE DIVERTICULAR

Doença Diverticular ou Diverticulose: formação de pequenos sáculos (divertículos) na parede do intestino (cólon e sigmóide); geralmente é assintomática, mas pequenos sangramentos nas fezes e dores abdominais podem acontecer. É muito comum após os 65 anos de idade, acometendo principalmente aqueles que sofrem de prisão de ventre e que ingerem pouca fibra e menos de 2l de água por dia. Alimentação rica em gorduras e pobre em fibras, o hábito de fumar e a obesidade também são fatores de risco. Quando a doença complica, acontece o que chamamos de diverticulite. 

Diverticulite: inflamação e/ou infecção dos divertículos, podendo se apresentar com fortes dores abdominais, febre, mal estar geral e necessidade de internação. O diagnóstico se dá através da realização de exames laboratoriais e de imagem (ultrassom, tomografia). O tratamento deve ser feito com uso de antibióticos e anti-inflamatórios. Quando os episódios são recorrentes, pode acontecer fibrose com espessamento e enrijecimento do intestino - Estenose diverticular.

Estenose diverticular (a doença que acometeu o Papa Francisco): quadro de obstrução intestinal e necessidade de intervenção cirúrgica. 

Para evitar toda essa cascata: alimente-se bem, beba muito líquido, ingira muitas fibras e poucos alimentos processados e industrializados, pratique atividades físicas, combata o excesso de peso e evite o consumo abusivo de álcool e cigarro.

 

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DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE)

A doença do refluxo se dá por um relaxamento exagerado da válvula que fica entre o esôfago e o estômago. Em consequência disso, há o retorno (não fisiológico) de conteúdo gástrico para o esôfago (refluxo gastroesofágico), o que gera inflamação na parede do mesmo.

Azia, queimação, sensação de gosto amargo na boca, regurgitação, eructações (arrotos) são os principais sintomas. Tosse seca, sensação de pigarro na garganta, sinusites recorrentes também podem ocorrer, mas são menos comuns e consideradas manifestações atípicas. 


Para o diagnóstico de DRGE, deve-se realizar, inicialmente, uma Endoscopia, que apresentará o que chamamos de Esofagite - graus A (leve), B (moderada), C ou D (graves). 


O tratamento tem como objetivo a cicatrização da mucosa inflamada e redução dos sintomas, promovendo, assim, melhor qualidade de vida ao paciente.  Quanto maior o grau da esofagite, maior deverá ser a vigilância. Sendo assim, toda esofagite graus C e D precisam ter a endoscopia repetida após 12 semanas de tratamento.


Um tratamento considerado adequado é composto por DIETA restritiva em café, chocolate, frutas cítricas, condimentados, álcool, refrigerantes, cigarro, dentre outros, associada a medidas COMPORTAMENTAIS como controle de estresse e ansiedade, não deitar-se após comer, perder peso, etc.

 

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DIETA LOW FODMAP - UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA AOS PORTADORES DE SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL (SII)

Caso você apresente Síndrome do Intestino Irritável (SII) ou algum tipo de intolerância alimentar e já tenha consultado com um bom (a) nutricionista, muito provavelmente já deve ter ouvido falar deste tipo de dieta. É uma dieta que se baseia na restrição de um grupo de carboidratos que são mal ou dificilmente absorvidos pelo intestino. 

Como são pouco absorvidos, permanecem na luz do intestino, causando a fermentação pelas bactérias locais, responsável pelos sintomas como cólicas, excesso de gases, diarreia e inchaço na barriga. 

Por ser restritiva, a dieta “low fodmap" necessita do acompanhamento de um nutricionista, que deverá, inicialmente, realizar a exclusão dos alimentos por 8 semanas. Se o paciente melhorar, inicia-se a reintrodução lenta e por grupo dos alimentos, até que se consiga identificar qual especificamente é o causador dos sintomas. Vale lembrar que alguns pacientes podem ser intolerantes a mais de um grupo.

O nome da dieta advém das iniciais de uma sigla em inglês que determina grupos específicos de carboidratos:

F - fermentáveis

O - oligossacarídeos (frutas, leguminosas, cereais - lentilha, grão de bico, feijão)

D - dissacarídeos (lactose)

M - monossacarídeos (frutose)

A - álcoois de açúcar (cenoura, beterraba, manga, mel)

P- polióis (açúcares como o xilitol, manitol, sorbitol: frutas e legumes)

As pessoas com Síndrome do Intestino Irritável são as principais acometidas pela intolerância aos “fodmaps”. A instituição desta dieta nesse grupo de pacientes evidenciou eficácia com redução de 50-75% dos sintomas. Portanto, procure um gastroenterologista e um bom nutricionista para te auxiliarem.

 

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DISBIOSE

Disbiose é o desequilíbrio entre a flora intestinal saudável  e aquela que produz doença. O aumento desordenado da microbiota patogênica é capaz de estimular processo inflamatório e comprometer as funções fisiológicas do intestino.  Com a diminuição da absorção de nutrientes, o que se vê é uma produção excessiva de gases e o surgimento de sintomas como desconforto abdominal e alterações do hábito intestinal como diarreia ou constipação.

A disbiose é frequentemente observada em pessoas com estresse emocional, ansiosas e deprimidas, mas também pode estar associada a distúrbios primários do intestino (doenças inflamatórias, parasitoses), a alterações metabólicas (diabetes) e do fígado (cirrose hepática).

O diagnóstico é clínico e a realização de exames só está indicada para que sejam descartadas outras causas como por exemplo supercrescimento bacteriano (SIBO) ou intolerâncias alimentares.

O  tratamento envolve além de suplementação com probióticos, mudanças de estilo de vida com combate à obesidade e ao sedentarismo, além do controle de doenças crônicas, do estresse e ansiedade. 

 

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DISPEPSIA FUNCIONAL - A ‘GASTRITE NERVOSA’

Se você “passar nervoso” ou sofrer de algum estresse emocional como uma discussão calorosa, p.ex, e posteriormente iniciar com dor na região do estômago, náuseas, saciedade precoce (já se sentir “cheio” logo no início da refeição) ou empachamento, há grandes chances de estar apresentando o que nós médicos chamamos chamamos de Dispepsia Funcional (DF) e vocês, pacientes, de gastrite nervosa.  

Esse é mais uma doença que compõe os distúrbios funcionais do aparelho digestivo e, portanto, também apresenta forte influência do eixo cérebro-intestino. A DF é beniga, mas crônica e deve ser suspeitada na ausência de alterações nos exames realizados - endoscopia, ultrassom, exames de sangue mostram-se “normais” ou com alterações pouco significativas. 

O tratamento baseia-se inicialmente no uso de prazóis e procinéticos como a bromoprida, metoclopramida e a domperidona. Como há forte interferência de fatores emocionais, os antidepressivos tricíclicos (ex:amitriptilina), que reduzem a ansiedade e a hipersensibilidade visceral também podem auxiliar, principalmente naqueles que não responderam ao tratamento inicial. 

 

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ESPASMO ESOFAGEANO DIFUSO

O esôfago é um tubo oco que conecta a “garganta” com o estômago, permitindo, através de suas contrações normais, engolirmos. Quando estas ondas de contração estão anormais e muito intensas, por motivos ainda desconhecidos, ocorre o que chamamos Espasmo Esofageano Difuso e a pessoa pode sentir dores fortes na região do tórax, “atrás do peito”,  associada ou não a disfagia (sensação de entalo, difuculdade de engolir). 

Pacientes ansiosos ou sob alta carga de estresse emocional apresentam maior risco, mas a doença em si ainda não apresenta causa bem estabelecida e é pouco frequente. 

A manometria esofágica é um exame que mede as pressões de contração do esôfago e é o mais indicado para o diagnóstico. 

O tratamento é realizado com medicamentos que auxiliam no relaxamento do esôfago como os bloqueadores do canal de cálcio, além da infiltração de toxina botulínica. 

Casos mais graves podem necessitar de cirurgia.

 

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ENDOSCOPIA E COLONOSCOPIA - INFORMAÇÕES GERAIS

São os dois exames mais solicitados em consultas com um gastroenterologista. São realizados por profissionais treinados e capacitados, os endoscopistas que terão como auxiliar um anestesista, responsável pela sedação e conforto do paciente.  Além de serem considerados de simples realização, são cruciais para o diagnóstico de grande parte das doenças do trato digestivo.

Hoje em dia, sedativos avançados e com menos efeitos colaterais são os escolhidos pelo anestesistas, proporcionando maior segurança e menor ‘efeito ressaca’ - os doentes costumam sair caminhando e conversando após o período de recuperação pós exame, mas mesmo assim, é aconselhável a presença de um acompanhante no dia do exame.

A endoscopia digestiva alta (EDA) avalia a parte alta do tubo digestivo - esôfago,  estômago e a primeira porção do intestino delgado, o duodeno,  enquanto que a colonoscopia tem o papel de estudar a parte baixa - o final do intestino delgado (íleo), o intestino grosso (cólons e sigmóide) e o reto.  

Ambos apresentam necessidade de preparo, sendo que o da endoscopia é relativamente simples - jejum na noite anterior de pelo menos 8-12h é o suficiente. 

Já a colonoscopia exige preparo mais vigoroso com o uso de laxativos potentes e isso se deve a necessidade de se manter o  intestino totalmente limpo e sem resíduos. Há clínicas que oferecem o espaço “day clinic”, e o preparo pode ser realizado no próprio estabelecimento de realização do exame. Está indicado para qualquer paciente que mostre interesse, mas mais ainda para pacientes idosos ou com restrições cognitivas e motoras.  

Conclui-se então que a endoscopia e a colonoscopia são exames rápidos, seguros, sem grandes complicações e, quando bem indicados, devem ser realizados pelo paciente, “sem medo de ser feliz”. 

 

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ESOFAGITE EOSINOFÍLICA (EEo) - “A ASMA DO ESÔFAGO”

A esofagite eosinofílica (EEo) é uma doença relativamente nova que provoca inflamação crônica do esôfago, através de reações imuno mediadas. Acomete principalmente aquelas pessoas que apresentam quadros alérgicos (atopia) como asma, rinite, prévios.

E EEo pode acontecer em todas as faixas etárias, inclusive crianças, mas observa-se um predomínio em homens jovens. Os principais sintomas são a impactação alimentar (entalos), refluxo, azia, dor abdominal e até vômitos.

O diagnóstico é feito através da endoscopia com realização de múltiplas biópsias do esôfago - a presença de > 15 eosinófilos por campo + sintomas típicos em paciente com atopia, confirma o diagnóstico.

O tratamento vai depender de cada caso, mas podem ser utilizados prazóis e corticoides, que nesse caso deverão ser deglutidos e não inalados. 

A dieta com restrição empírica de alimentos alergênicos também pode auxiliar -  quatro (leite, trigo, soja e ovos) ou seis (trigo, leite, soja, ovos, oleaginosas, frutos do mar), mas, apesar de eficaz, esta medida tem se mostrado pouco utilizada na prática clínica.

Portanto se você sofre de  alergia respiratória e começar a apresentar sintomas de refluxo ou entalo de alimentos na garganta, procure o gastroenterologista, pois você pode ter Esofagite Eosinofílica. 

 

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GASTRITE E ÚLCERA GÁSTRICA

A GASTRITE é a inflamação da camada interna do estômago. Os sintomas dispépticos como a dor ou queimação no estômago, a má digestão, náuseas e saciedade precoce são considerados os mais frequentes. 

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Na maioria das vezes, a gastrite é considerada benigna e sem gravidade, salvo situações especiais quando ela pode ser hemorrágica, por exemplo. Quando for causada pela infecção por H.pylori, esta deve ser tratada e erradicada, já que tem potencial cancerígeno. O diagnóstico é feito pela endoscopia.


A lÚLCERA já é uma lesão mais profunda e geralmente costuma ser uma complicação da gastrite. Além do estômago, outros órgãos também podem ser acometidos como o esôfago e os intestinos (grosso e delgado). Os principais sintomas são a dor e a queimação. Quando complicam (incomum), podem gerar perfuração e sangramentos requerendo tratamento de urgência. 

 

O tratamento, tanto da gastrite quanto das úlceras, vai se basear na abordagem das causas específicas, mudanças de comportamentos, alimentação adequada com baixo consumo de agressores da mucosa gástrica (álcool, cigarro, café, etc), associados a prescrição de medicamentos, os prazóis. 

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GORDURA NO FÍGADO - ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA

A esteatose hepática é o acúmulo ou infiltração de gordura nas células do fígado. Ela tem o papel de nos mostrar que algo não vai bem no organismo como um todo e não apenas no fígado e isso explica o fato de estar sempre associada à alterações metabólicas e/ou ao aumento de resistência insulínica, como diabetes, excesso de triglicerídeos, obesidade. 

É considerada uma doença silenciosa, de evolução lenta, mas perigosa e geralmente é descoberta de maneira ocasional durante a realização de uma ultrassonografia abdominal de rotina.  

A esteatose hepática, quando não combatida e abordada adequadamente com medidas de mudanças no estilo de vida - dieta e perda de peso, redução do consumo de álcool, realização de atividades físicas e combate ao sedentarismo - evolui para esteato hepatite - inflamação do fígado secundária ao excesso de gordura nele acumulada. A evolução natural da doença é o desenvolvimento de cirrose hepática (irreversível), com grande aumento das chances de câncer de fígado e morte. 

ESTEATOSE HEPÁTICA —> ESTEATO HEPATITE —> CIRROSE HEPÁTICA             —> CÂNCER DE FÍGADO —> MORTE

A abordagem da obesidade (medicamentos e mudanças no estilo de vida) e o manejo adequado das doenças metabólicas por equipe multidisciplinar- nutricionistas, endocrinologistas e  gastroenterologistas é o que deve ser feito e proporcionará maior sucesso no tratamento.

 

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GASTROENTERITES - “DIARREIA AGUDA”, “INTOXICAÇÃO ALIMENTAR”, “INFECÇÃO INTESTINAL”

Gastroenterite é o nome dado à inflamação do intestino, geralmente secundária a agentes infecciosos como vírus, bactérias ou parasitas (vermes), que costumam ser aquiridos através da ingestão de água e/ou alimentos contaminados (intoxicação alimentar). 

A maioria dos casos é viral e auto limitada, ou seja, cura-se espontaneamente e os acometidos devem caprichar na hidratação. Medicações sintomáticas para as cólicas, náuseas e diarreia também podem ser utilizadas. Em casos de infecção bacteriana, o uso de antibióticos faz-se necessário.

 

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HEPATITE E CIRROSE

O fígado é o maior órgão do corpo humano, sendo considerado o grande gestor de importantes funções do nosso organismo. Nos casos de cirrose, um tecido fibroso (cicatricial) substitui o tecido hepático normal, prejudicando o fluxo sanguíneo e impedindo que o órgão exerça suas funções de maneira adequada. É como se nosso grande filtro e eliminador de substâncias tóxicas estivesse falido, “estragado” e o maior problema nisso tudo é que é irreversível. 


As principais doenças que acometem o fígado e antecedem a fase de cirrose são as hepatites - inflamação do fígado ainda reversível. Atualmente, a principal causa de hepatite é a esteatose hepática. Os vírus da hepatite A, B, C e o abuso de álcool também são causas frequentes. Chás de ervas que as pessoas acreditam ser inofensivas, assim como uso de determinados medicamentos como anti-inflamatórios também podem ser citados como causadores.


Para saber se você tem alguma dessas doenças no fígado, devemos realizar exames laboratoriais e de imagem - ultrassom de abdômen, tomografia, ressonância.


O tratamento de cada causa específica será o principal determinante da evolução para cirrose, devendo ser iniciado o quanto antes.  

 

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H. PYLORI

H. Pylori é uma bactéria muito prevalente nos países subdesenvolvidos como o Brasil. Estima-se que pelo menos 70% da população brasileira esteja infectada, sendo que a maioria não sabe e é geralmente assintomática. 

O consumo de água e alimentos contaminados são tidos como a principal forma de contaminação, apesar de haver a necessidade de maiores estudos a respeito. 

 Os sintomas mais comuns são o desconforto, dor e peso na região do estômago, náuseas, má digestão e saciedade precoce.  

O H. Pylori é a principal causa de gastrite e úlceras no estômago e duodeno no mundo. A ausência do tratamento ou a não erradicação após o diagnóstico (endoscopia com urease ou biópsia, teste respiratório, pesquisa de antígenos fecais) pode perpetuar a gastrite, promovendo atrofia da mucosa e maiores riscos câncer de estômago. 


O tratamento/erradicação deve ser sempre realizado com o uso de antibióticos, lembrando que bactéria pode se apresentar resistente ao primeiro, podendo ser necessário um segundo e às vezes até terceiro tratamentos.


Fique atento! H. Pylori é coisa séria! Você acha que tem? Podemos agendar uma consulta.

 

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HEMANGIOMAS E OUTROS NÓDULOS HEPÁTICOS BENIGNOS

Os três tipos mais comuns de nódulos benignos que acometem o fígado e que costumam ser descobertos ocasionalmente após a realização de ultrassonografia de rotina são os seguintes:

Hemangiomas: é o mais comum, geralmente assintomático. Quando muito volumosos (>5cm) podem apresentar desconforto no lado direito do abdome, mas isso raramente acontece.  São como um emaranhado de vasos sanguíneos na superfície do fígado; acometem qualquer idade e é mais frequente em mulheres. Na maior parte das vezes não necessita de acompanhamento, devido a ausência de complicações ou potencial de malignização. 

Hiperplasia nodular focal (HNF): é o segundo tumor benigno mais comum do fígado e origina-se através da proliferação de células que se localizam ao redor dos vasos. Não tem potencial de malignidade e é muito mais frequente nas mulheres. Também se apresenta como pouco ou quase nada sintomático. 

Adenomas hepáticos: são nódulos mais preocupantes e não tão inocentes quanto os anteriores. Acomete principalmente as mulheres na faixa etária entre 30-50 anos e costumam estar associados com o uso de contraceptivos orais (ACO), diabetes, anabolizantes esteróides e a esteatose hepática. Devem ser acompanhados regularmente pelos riscos de malignização e outras complicações como a ruptura e hemorragia. 

O diagnóstico desses nódulos é feito através de exames de imagem, sendo o ultrassom de abdômen, o mais frequente deles. Por serem benignos e quase sempre assintomáticos, geralmente não é necessário nenhum tipo de tratamento específico, sendo mais indicada a observação clínica e o acompanhamento com exames de imagem, se necessário.

 

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HALITOSE OU MAU HÁLITO

A halitose ou “mau hálito” é o exalar de conteúdo gasoso de odor fétido pela boca. 

Acomete 30% da população, sendo que a grande maioria dos casos (85-90%), acontece por alterações na boca,  como a má ou não escovação dentária, o uso inadequado ou não uso de fio dental, a não escovação da língua, presença de cáries e próteses com limpeza inadequada, etc. 

O hábito de fumar, o consumo de alimentos ricos em enxofre e até mesmo alguns medicamentos podem estar relacionados. O comprometimento de relações interpessoais, por vergonha, costuma ser uma queixa importante das pessoas acometidas. 

Apesar das principais causas não estarem relacionadas com problemas gastrointestinais, o gastroenterologista geralmente é o primeiro profissional procurado, por isso cabe a nós informarmos e darmos as orientações necessárias. 

O tratamento vai depender da causa específica, mas uma consulta com o dentista deve ser o primeiro passo. Uso de balas ou sprays orais podem aliviar os sintomas, mas não resolvem o problema. Cessar o tabagismo, reduzir o consumo de alimentos ricos em enxofre (gás de odor fétido) como é o caso do alho, cebola, milho, frutas cítricas, presunto, leite e queijos, etc, também são medidas a serem adotadas.

 

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE

A intolerância à lactose não é considerada uma doença e acontece quando há diminuição da quantidade e/ou da qualidade da enzima lactase nas células intestinais.  Existem três tipos:

1. Primária: é a mais comum e vai acontecer naturalmente com até 70% da população no decorrer da vida, variando bastante quanto a data de início.

2. Secundária: surge como consequência de alguma doença que acometa o intestino. Ex: doença celíaca, doença inflamatória intestinal, giardíase;

3. Congênita: é muito rara, está presente ao nascimento e geralmente é incompatível com a vida do bebê. 

A quantidade insuficiente ou disfuncional da enzima lactase para a absorção da lactose contida nos alimentos ricos em leite e seus derivados (queijo, manteiga, sorvetes), fará com que esta atinja o intestino grosso ainda intacta. A não absorção da lactose promoverá metabolização pelas bactérias locais, aumentando a produção de gases e ácido láctico e com isso, cólicas abdominais, flatulências, náuseas e diarreia. É um quadro benigno e sem maiores complicações, a não ser pelo desconforto dos sintomas. 

O diagnóstico é feito através do teste sanguíneo - teste de tolerância à lactose (o mais utilizado na prática clínica, por ter menor custo e ser mais acessível) ou teste respiratório do hidrogênio expirado (caro e menos acessível). 

O tratamento se dá pela suspensão ou redução do consumo de leite e derivados da dieta por pelo menos 30 dias, com posterior reintrodução gradual. Preparados sintéticos da enzima lactase também são bastante utilizados e ajudam a amenizar os sintomas. Nos casos de intolerância à lactose secundária,  as doenças causadoras devem ser tratadas individualmente.

 

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O PODEROSO EIXO CÉREBRO-INTESTINO

O eixo cérebro-intestino é um poderoso regulador e conector bidirecional das funções cerebrais e dos órgãos do trato gastrointestinal. Assim, tudo que acontece “lá em cima” pode afetar de forma impactante o que acontece “lá em baixo” e vice versa.

No intestino, uma microbiota saudável e equilibrada é capaz de  produzir substâncias que causam fortalecimento da imunidade e bem estar geral, como as interleucinas e alguns hormônios de ação central - dopamina e serotonina. É por esse motivo que um trato GI em bom funcionamento é capaz de promover bem estar emocional. De forma análoga, uma pessoa emocionalmente estável e com humor adequado possui menores chances de apresentar alterações gastrointestinais como constipação, diarreia, síndrome do intestino irritável, dispepsia funcional, dentre outras.  

Então: estresse emocional → alterações do eixo cérebro-intestino → disbiose → aumento da produção de citocinas pró inflamatórias → distúrbios funcionais do trato GI.   

Portanto, ‘CUIDE DA CABEÇA PRA TER SAÚDE INTESTINAL E CUIDE DO INTESTINO PRA TER SAÚDE EMOCIONAL E GLOBAL’!

 

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PEDRA NA VESÍCULA

A colelitíase caracteriza-se pela formação de pedras ou cálculos de colesterol (maioria das vezes), no interior da vesícula biliar. Os cálculos podem ser assintomáticos ou gerarem dor forte abaixo das costelas direitas, náuseas e sensação de má digestão principalmente após o consumo de alimentos “pesados” e gordurosos. 


Quando muito pequenos, os cálculos podem gerar complicações como impactação e entupimento dos canais biliares, levando até mesmo a pancreatite. 


A melhor maneira de descobrir se você tem colelitíase é realizando um ultrassom de abdômen.


O tratamento é realizado através da cirurgia de retirada da vesícula, após avaliação do cirurgião do aparelho digestivo. 

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PÓLIPOS DO INTESTINO OU PÓLIPOS COLÔNICOS

Os pólipos intestinais ou colônicos são projeções (tumores) que crescem para luz do órgão devido proliferação celular exacerbada. Além da predisposição individual, outros fatores que contribuem par formação dos pólipos são:

Idade > 45 anos;

O sedentarismo e a obesidade;

Dieta pobre em fibras, cálcio e frutas e rica em gorduras;

Pessoas com diabete mellitus mal controlado;

Síndromes genéticas específicas (Gardner, P. Jegher, Lynch)

Doenças inflamatórias intestinais - retocolite ou Crhon; 

Consumo excessivo de álcool e cigarro.

Os pólipos podem ser de vários tipos (adenomatosos, serrilhados, hamartomatosos, etc), sendo a maior parte deles assintomáticos. Quando apresentam sintomas, o sangramento discreto nas fezes ou leves dores abdominais podem acontecer. Como já dito, a maioria se comporta de maneira silenciosa e daí a importância da Colonoscopia de rastreio naquelas pessoas com 45 anos ou mais. Evidenciando-se pólipos, a retirada ou polipectomia, está indicada, evitando-se, assim, a progressão para câncer de intestino (adenocarcinoma). 

FIQUE ATENTO! Colonoscopia de rastreio salva! 

 

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PRAZÓIS - SÃO MEDICAMENTOS SEGUROS?

Os prazóis são um grupo de medicamentos da classe dos inibidores das bombas de próton - IBPs - necessárias para a produção de suco gástrico. O seu representante mais famoso é o omeprazol.

São medicações consideradas seguras e essenciais para o tratamento de várias doenças do trato digestivo -doença do refluxo, gastrites, úlceras gástricas, etc, mas assim como qualquer outra droga, se utilizados de maneira crônica, inadvertida e sem acompanhamento médico, consequências e efeitos colaterais podem surgir.

O que acontece é que, ao inibirem as bombas de prótons nas células do estômago por um longo prazo, haverá redução da secreção ácida e aqueles elementos dependentes da acidez para serem absorvidos, poderão sofrer disabsorção, como é o caso do cálcio, do magnésio, da vitamina B12 e do ferro.

 A deficiência grave de vitamina B12, a longo prazo, pode desencadear anemia, perda de memória e até quadros demenciais; a de ferro pode levar a anemia; a de cálcio, osteopenia e osteoporose. A deficiência grave de magnésio já é mais rara, mas também pode acontecer após uso descontinuado dos ‘prazóis’, predispondo arritmias cardíacas e problemas com a imunidade. 

Portanto, mais uma vez é importante insistir: NÃO se automediquem, NÃO façam uso de medicações sem acompanhamento médico. Os prazóis em si, são sim medicamentos seguros, desde que utilizados sob acompanhamento médico e de maneira correta.

 

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PARASITOSES INTESTINAIS (VERMINOSES) - É PRECISO TOMAR “REMÉDIO DE VERME” SEMPRE?

Atualmente, a recomendação definida pela OMS (Organização Mundial de saúde) é de que o tratamento comunitário empírico anual ocorra somente em áreas onde a prevalência de parasitoses esteja entre 20% e 50% da população, e tratamento duas vezes por ano em áreas com mais de 50% da população acometida, sendo que o Brasil não se encaixa em nenhuma destas, apresentando uma atual prevalência de 11%, tendo saído da situação endêmica e não necessitando mais de administração em massa de medicações anti-parasitárias desde 2016. 

Portanto, a resposta para a pergunta do título é NÃO e em resumo, a atual indicação de quimioterapia preventiva (uso rotineiro de “remédio de verme”) está da seguinte forma:

Prevalência >50% (alto risco) - 2x/ano

Prevalência 20-50% (risco moderado) - 1x/ano

Prevalência <20% (baixo risco - Brasil) - individualizada

Para uma melhor avaliação, caso você esteja apresentando sintomas sugestivos de verminoses como dor abdominal, náuseas, diarreia, mal estar, recomenda-se procurar o gastroenterologista. 

O diagnóstico é feito a partir da história clínica associada a exame parasitológico de fezes - 3 amostras e/ou coprocultura.

Existem tratamentos específicos, mas o que mais se utiliza na prática clínica são medicações de amplo espectro que, isoladamente, já servem para o combate da maioria dos vermes mais frequentes no Brasil, como a nitazoxanida, o mebendazol e o albendazol. 

 

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PROBIÓTICOS

Probióticos são “microrganismos vivos que ingeridos em quantidades adequadas têm efeitos benéficos no organismo”.

Esses microrganismos podem ser bactérias ou leveduras e contribuem para a recomposição e manutenção da microbiota saudável, considerados de grande importância para o tratamento e/ou prevenção de doenças do trato digestivo.

Inúmeros estudos confirmam o benefício dessas substâncias em pacientes que tenham feito uso prévio de antibióticos e que possuem alteração da flora intestinal.

Em contrapartida, há situações que evidenciam que é melhor evitá-los. Um estudo recente publicado no ‘Proceedings of National Academy of Sciences (PNAS)’, concluiu que as bactérias presentes nos probióticos são sim saudáveis para a maioria das pessoas, mas seu uso indiscriminado e prescrito por profissionais não habilitados pode gerar complicações à saúde. 

Mas e aí? Quando eu posso e quando não posso usá-los? Essa é uma resposta que só pode ser respondida pelo seu médico e no consultório. Dessa maneira, probióticos devem ser prescritos de forma individualizada e não como uma fórmula geral manipulada.

 

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SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL

A síndrome do intestino irritável (SII) é uma doença complexa e multifatorial com predisposição genética que recebe influência das nossas emoções e comportamentos individuais, assim como da alimentação e predisposição genética. 


O que ocorre é a desregulação do eixo cérebro intestino que modula grande parte do funcionamento do nosso trato gastrointestinal. Alterações nesse eixo estão associadas a problemas funcionais do trato gastrointestinal - dispepsia funcional, disbiose, ansiedade, depressão e síndrome do intestino irritável. 


Os principais sintomas são cólicas abdominais, sensação de inchaço na barriga, gases e alterações no funcionamento do intestino que pode ficar muito preso, muito solto ou alternar entre os dois. A presença de muco nas fezes pode acontecer, já sangramentos nunca. 


Como saber se eu tenho? Uma boa conversa com o gastro aliada a realização de exames que devem se mostrar TODOS normais é a melhor maneira de fazermos o diagnóstico. 


O que seu médico deve te contar é que trata-se de uma doença benigna, que não se transforma em câncer ou em outra doença grave, mas também não possui cura, havendo períodos de remissão e outros de exacerbação, cabendo a você compreender e se adaptar a ela.


Uma boa, forte e consolidada relação médico-paciente é de extrema importância e faz toda diferença no sucesso do tratamento.


A dieta também exerce papel fundamental e determinados alimentos considerados ativadores da doença precisam ser reconhecidos e evitados. 


Conclui-se que, diante de toda essa complexidade, a abordagem multidisciplinar com o gastroenterologista, nutricionista, psicoterapeuta, médicos psiquiatras faz-se mais que necessária.

 

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SUA FERRITINA ESTÁ ALTA? ENTENDA…

A ferritina é uma proteína de reação inflamatória e seu aumento no sangue acontece toda vez que, por algum motivo, o fígado encontra-se produzindo-a em excesso. 

O excesso de ferritina associado ao aumento da saturação de transferrina prediz que há uma sobrecarga de ferro nas nossas células. Nesses casos, o ideal é que o paciente procure um médico especialista, o hematologista. 

Mas não é disso que estamos falando aqui, já que atualmente a principal causa de ferritina elevada apresenta a saturação de transferrina normal. Nestes casos, o fator envolvido é uma inflamação crônica do organismo que pode ocorrer por vários motivos:  uso abusivo de álcool e/ou doenças metabólicas como o acúmulo de gordura no fígado, a obesidade e a hipertensão, o excesso de triglicerídeos e o diabete mellitus.  

Conclui-se que ferritina alta é igual a processo inflamatório crônico ativo e a melhor forma de combatê-la é através de dieta adequada, perda de peso (pelo menos 10% do peso corporal), realização de atividades físicas e realizar controle das doenças metabólicas crônicas. 

 

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VOCÊ SABE O QUE É UM EXAME OPERADOR DEPENDENTE?

A endoscopia, a colonoscopia e a ultrassonografia são exemplos de exames ‘operadores dependentes’ que significa que a qualidade e confiabilidade do resultado do exame vai depender da competência e da experiência do médico realizador do mesmo.  

Um exame bem feito e realizado por profissional habilitado tenderá, na maior parte das vezes, a produzir diagnósticos confiáveis e certeiros e com isso mais tratamentos corretos poderão ser realizados, beneficiando sempre o paciente.

 

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Foto do Dr. Luciano Chaves

Dr. Luciano Chaves

-Formação: Fundação Tecnico Educacional Souza Marques - Rio de Janeiro - RJ - FTESM- RJ, ano 2005;

- Residência Médica em Clínica Médica pela Santa Casa de Campo Grande - MS, anos 2007-2008;

- Residência Médica em Gastroenterologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São PAulo) de Ribeirão Preto - HC - USP Ribeirão PReto, anos 2010-2011;


- Título de Especialista em Gastroenterologia pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG);

- Membro Titular da Federação Brasileira de Gastroenterologia - FBG


- Preceptor da Residência Médica em Clínica Médica do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - HUMAP - UFMS, na área de Gastroenterologia;

- Chefe do Serviço de Gastroenterologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - HUMAP - UFMS 

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